Xilogravura, Doze Escritos na Madeira

Xilogravura-Doze-Escritos-na-Madeira1

Autor: Gilmar de Carvalho

Editora: Museu do Ceará

Versão/Ano: 1ª versão, 2001

Adequado para uma melhor leitura o papel utilizado na produção da obra é o Polem 95. Sua cor amarelada diminui o contraste, sua textura e sua dimensão facilitam o manuseio confortável do leitor. A impressão em offset, bastante utilizada na produção em grande escala, tem qualidade e apresenta um bom resultado nas imagens e nos textos.

Com encadernação em lombada quadrada, costura e cola prejudicam a estética da obra e não repassam segurança ao leitor. Seu acabamento em laminação apresenta-se de acordo com a proposta do livro fazendo-se necessário o acréscimo de uma orelha para evitar desgaste da capa.  A composição de capa necessita de conhecimento prévio do assunto abordado na obra, com informações bem relacionadas facilitando a boa interpretação.

Sua tipografia grande e legível favorece a leitura e faz referência à literatura de cordéis e a cor preta das xilogravuras. Com diagramação simples, imagens inseridas sempre no final dos capítulos e entrelinhas dos subtítulos diferentes se faz desnecessário para a hierarquia, com espaços que deveriam ter sido melhor aproveitados.

De conteúdo introdutório e de análise histórica, a obra mostra-se relevante para o design. A tipografia serifada ideal para uma leitura de texto corrido e espaçamento satisfatório. As imagens também são bem apresentadas com um grid que não confunde a ordem de apresentação. No entanto, na dissertação o autor versa, causando confusão, pois não há uma separação de grid para exemplos.

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