História do Design Gráfico

História-do-Design-Gráfico

Obra: História do Design Gráfico

Autor: Philip Meccs

Editora: Cosac Naity

Versão /Ano: 4ª Edição/2009

A composição da capa promove fácil associação ao conteúdo da obra devido à objetividade e bom alinhamento que destacam a fonte do título. A tipografia utilizada para o título é agradável pela disposição das letras ao facilitar a leitura e relacionar ao conteúdo da obra e enfatizá-lo. As cores utilizadas nas imagens e textos são frias e se completam.

A hierarquia de informações da capa é eficiente pois existe uma segregação na informação e enfatizando “História do Design” como grande área e “Gráfico” como sub-área, apenas com um sutil deslocamento. A numeração de abertura de capítulo é fortemente destacada, os tópicos são todos em caixa alta, as legendas são impressas com outra fonte e destacada na cor azul.

A fonte utilizada para o corpo do texto abre mão do seu destaque para enfatizar as imagens pré-dispostas no texto, se tornando um coadjuvante. Em geral, o projeto gráfico é composto pelo respeito às margens e as entrelinhas, tornando a diagramação harmônica e padronizada além de as páginas serem perfeitamente alinhadas e o texto respeita as imagens. A encadernação escolhida consegue ser eficiente pois o leitor consegue abrir todas as páginas em 180 graus, independentemente de estar no começo, meio ou fim, sendo um atributo importante para o leitor. Destaque para o tecido e serigrafia na capa e marcadores de cetim que seguem o padrão de cores no livro.

Para valorizar a publicação deveria haver uma proteção ou película cobrindo a titulação do livro. Ponto positivo da obra é: o uso do marca texto. Ponto negativos apontados a essa obra são: a serigrafia aplicada na capa tende a se desgastar e torna a impressão falha e feia com o tempo, as legendas fogem um pouco da diagramação e sangram as margens.

Tipografia Vernacular Urbana

Tipografia-Vernacular-Urbana1Obra: Tipografia Vernacular Urbana

Autor: Fátima Finizola

Editora: Blucher

Versão /Ano: 2010

A composição da capa promove fácil associação ao conteúdo da obra por abrir uma questão sobre como a era digital interfere na cultura vernacular e nos incentiva a buscar e perceber os elementos que fazem parte da nossa cultura popular. A obra destaca a produção do mercado editorial por explorar um assunto de interesse acadêmico, apesar de se tratar de um assunto até então, desvinculado desse meio.

As cores utilizadas nas imagens e textos são em preto e branco e não beneficiam o estudo da cultura vernacular que promove o uso de muitas cores. O texto é leve e com muita fluidez, prende a atenção do leitor e é complementado pelas informações das imagens. A teoria e o prático estão tendo relação ao perceber que além do embasamento teórico, ela aborda a busca por exemplos cotidianos. A apresentação na abertura de capítulos, fólio, tópicos e legendas é bem definida, utilizando papel offset. A encadernação por lombada quadrada, por ser uma obra pequena torna a abertura do livro mais segura e durável, adequando-se ao que foi proposto.

Em geral, o projeto gráfico é composto por um contraste entre texturas visuais e táteis que dão maior requinte e valorizam a publicação, em especial na capa. A obra aborda apenas exercícios de observação a pontos corriqueiros para o leitor. Ponto negativo a obra é: a parte externa da capa não tem proteção, possibilitando rápido desgaste.

A Arte Invisível

A-Arte-Invisível1

Obra: A arte invisível

Autor: Plínio Martins Filho

Editora: Ateliê

Versão/Ano: 2ª edição/2008

A capa promove uma composição que concorda com o assunto do livro, tratando sobre as etapas de criação que se relacionam com o tema proposto. No título, a tipografia utilizada e as margens permitem uma fácil leitura. Apresenta duas cores, contrastando-as com a cor do papel. Há uma hierarquia eficaz que organiza as informações adequadamente. A apresentação de abertura de capítulos está adequada de modo que a estética do livro pode apresentar citações que não favorecem a utilização de tópicos, capítulos e legendas.

O livro apresenta dimensões pequenas que favorecem o projeto gráfico por usar uma tipografia adequada, se fosse com um tamanho maior, aumentaria a quantidade de páginas, e consequentemente de folhas. Possuindo uma diagramação e as entrelinhas harmônicas graficamente, o livro apresenta uma proposta de transformar o conteúdo de fácil acesso. O livro apresenta uma diagramação para facilitar a leitura devido suas dimensões. A espessura da folha e sua opacidade se adequam ao foleamento e dimensões do livro para favorecer a leitura.

Devido ao fato de ser um livro de bolso, suas dimensões o tornam leve e de fácil armazenamento. Os textos e as imagens estão impressos em uma boa definição e favorecem o projeto gráfico. Por ser de dimensões pequenas e sendo encadernado em lombada quadrada, outro tipo de encadernação não se adequaria ao armazenamento. O projeto do acabamento do livro é no uso de lombada quadrada e laminação fosca sobre papel reciclado, assim, destacando a laminação que poderia ser melhorada aplicando-a hot stamping ou verniz localizado na capa.

O conteúdo envolve o Design, em parte, pois apresenta trechos de livros diversos que o autor leu sobre o tema e que não são suficientes. Ou seja, depende do referencial que seja comentado por ele. Representando bem a opinião do autor a respeito do assunto, o conteúdo é exposto por meio de citações, ou seja, há conteúdo completo para adquirir um conhecimento de produção do mercado editorial. As leituras do texto e das imagens são interligadas e levam a rápida associação entre si. Por ser diferente e representando uma réplica em miniatura de um tipo ideal de uma obra, o conteúdo relaciona a teoria e prática.

Assim, apresentando quanto ao tipo de encadernação, a disposição do texto e o uso dos espaços. Ponto positivos para esta obra: tamanho, capa dura, laminação, encadernamento, boa qualidade de impressão. Ponto negativo desta obra: laminação aparente nos poros de impressão da capa.

Xilogravura, Doze Escritos na Madeira

Xilogravura-Doze-Escritos-na-Madeira1

Autor: Gilmar de Carvalho

Editora: Museu do Ceará

Versão/Ano: 1ª versão, 2001

Adequado para uma melhor leitura o papel utilizado na produção da obra é o Polem 95. Sua cor amarelada diminui o contraste, sua textura e sua dimensão facilitam o manuseio confortável do leitor. A impressão em offset, bastante utilizada na produção em grande escala, tem qualidade e apresenta um bom resultado nas imagens e nos textos.

Com encadernação em lombada quadrada, costura e cola prejudicam a estética da obra e não repassam segurança ao leitor. Seu acabamento em laminação apresenta-se de acordo com a proposta do livro fazendo-se necessário o acréscimo de uma orelha para evitar desgaste da capa.  A composição de capa necessita de conhecimento prévio do assunto abordado na obra, com informações bem relacionadas facilitando a boa interpretação.

Sua tipografia grande e legível favorece a leitura e faz referência à literatura de cordéis e a cor preta das xilogravuras. Com diagramação simples, imagens inseridas sempre no final dos capítulos e entrelinhas dos subtítulos diferentes se faz desnecessário para a hierarquia, com espaços que deveriam ter sido melhor aproveitados.

De conteúdo introdutório e de análise histórica, a obra mostra-se relevante para o design. A tipografia serifada ideal para uma leitura de texto corrido e espaçamento satisfatório. As imagens também são bem apresentadas com um grid que não confunde a ordem de apresentação. No entanto, na dissertação o autor versa, causando confusão, pois não há uma separação de grid para exemplos.

Vade-Mécum de Tipografia

Vade-Mecum-de-Tipografia

Autor: Antônio Martiniano Fontoura & Naotake Fukushima

Editora: Insight

Versão/Ano: 2ª Edição – 2012

A composição da capa mostra como é o seu conteúdo devido aos elementos utilizados, que além do título em destaque, possui grids, linhas de construção e um caractere sendo projetado. A tipografia utilizada no título é agradável porque possui uma hierarquia na leitura, permitindo ao leitor navegar de palavra em palavra, inclusive o termo tipografia é dividido em Tipo e Grafia, os dois radicais distinguem entre regular e itálico que juntos com o título Vade-mécum, estilizado com traços manuais, reforçam o caráter didático do livro, que é o desenho de tipos.

O texto e as imagens contidas na publicação não possuem cores, o que em certos casos pode prejudicar a interpretação de elementos contidos nas páginas. A abertura e apresentação dos capítulos sempre traz uma página contendo uma imagem relacionada ao conteúdo que virá a seguir, fazendo com que o leitor já se depare com uma prévia bem colocada. No corpo do texto foi utilizada uma tipografia com serifa, o que ajuda na leitura e a torna mais rápida.

Foi utilizada a fonte ITC Officina Serif no corpo do texto em homenagem ao seu criador Erik Spiekermann e nas legendas a Helvetica Neue light condensed para provocar o Erik, pois ele não gostava da fonte. Em geral, a diagramação da obra chega a ser um pouco confusa, devido a elementos como fotos e gravuras não respeitarem a margem, mas isso não chega a comprometer o entendimento do conteúdo, já que também são adicionadas legendas.

O Corpo Tipográfico

Corpo-Tipográfico

Autor: Buggy

Editora: Serifa Fina

Versão/Ano: 2013

O papel utilizado, assim como sua espessura, opacidade, textura tátil e visual para a produção da obra favorecem a leitura e seu manuseio devido ao uso do papel couchê fosco, proporcionando boa leitura de texto e imagem. A dimensão e peso contribuem para um manuseio confortável e seguro da obra graças a gramatura e quantidade do papel utilizado. O tipo de impressão utilizada é adequado ao papel escolhido, assim como a qualidade dos textos e imagens pois a impressão 4×4 em papel couchê fosco proporciona boa legibilidade. A encadernação escolhida se adequa à proposta da obra e ao seu volume de páginas pois a lombada quadrada de 5mm se adequa perfeitamente à quantidade de páginas. São acabamentos empregados que valorizam a publicação: laminação fosca à capa.

A composição da capa promove fácil associação ao conteúdo da obra porque o tipo formado pelo posicionamento das mãos (letra ‘o’) faz ilusão ao conteúdo exposto na publicação. A tipografia utilizada para o título é agradável porque trata-se de uma tipografia orgânica, referenciando assim o corpo humano. As cores utilizadas nas imagens e textos proporcionam leve destaque em detrimento as informações contidas na capa. A hierarquia de informações da capa é eficiente, pois o título em destaque, conecta-se as demais informações contidas na publicação. A apresentação na abertura de capítulos, fólio, tópicos e legendas favorece destaque, havendo hierarquia. A fonte utilizada para o corpo do texto valoriza o projeto gráfico uma vez que a fonte serifada proporciona boa leiturabilidade. Em geral, o projeto gráfico e a diagramação da obra se mostram adequados. O uso de fotos, ilustrações, infográficos, tabelas e legendas auxilia a compreensão do conteúdo porque as fotografias ganham enorme destaque, além dos títulos, sub-títulos e legendas que diferenciarem-se por cor.

De modo geral o conteúdo da obra contribui para a formação de um pensamento crítico sobre o design porque possui uma perspectiva diferenciada do estudo de design de tipos. O conjunto de opiniões publicadas se destaca, tendo em vista a produção do mercado editorial por se tratar de uma obra totalmente produzida por discentes da UFPE-CAA (fotografias e projeto gráfico). A leitura do texto e das imagens é agradável, fácil e de rápida compreensão porque os elementos visuais são bem diagramados. Existe, em termos, uma boa relação entre a teoria e prática apresentadas nessa obra porque expõe os projetos desenvolvidos durante as disciplinas de Tipografia Experimental e Tipografia Básica do curso de Design da UFPE-CAA. A obra não propõe exercícios.

 

A Imagem da Palavra

A-Imagem-da-Palavra1Autor: Ana Claudia Gruszunski

Editora: Novas Ideias

Versão/Ano: 1 edição / 2007

O papel utilizado, assim como sua espessura, opacidade, textura tátil e visual para a produção da obra favorecem em parte a leitura e o seu manuseio, pois apesar da qualidade do papel o contraste produzido entre as cores das páginas e dos textos se tornam desagradáveis com o tempo. A dimensão e peso contribuem para um manuseio confortável e seguro da obra devido a espessura da folha em que a obra foi impressa.

O tipo de impressão utilizado é adequado ao papel escolhido, assim como a qualidade dos textos e imagens. A encadernação escolhida se adequa à proposta da obra e ao seu volume de páginas, pois a lombada quadrada dá mais segurança para o manuseio de uma obra com muitas páginas. São acabamentos empregados que valorizam a publicação: a ótima qualidade das imagens e a boa impressão. A obra não conta com pontos negativos ou positivos que valessem a pena serem ressaltados.

A composição da capa promove fácil associação ao conteúdo da obra devido aos “tipos” que compõem o título que na verdade são imagens de tipos móveis, criando assim uma brincadeira entre título e conteúdo. A tipografia utilizada para o título não é agradável porque as letras tem formatos irregulares (diferentes do qual estamos acostumados), dificultando a interpretação das palavras que compõem o título.

As cores utilizadas nas imagens e textos têm pouco contraste, uma vez que a cor azul é usada em demasia. A hierarquia de informações da capa é eficiente porque todos os elementos são de fácil identificação. A apresentação na abertura de capítulos, fólio, tópicos e legendas se torna confusa, por existirem muitas informações complementares junto dos elementos em questão. A fonte utilizada para o corpo do texto não valoriza o projeto gráfico uma vez que existe um número de variações de fontes desagradáveis para uma leitura fluida.

Em geral, o projeto gráfico e a diagramação da obra são comprometidos por serem justificados e hifenizados automaticamente, construindo uma massa de texto desforme e confusa. O uso de fotos, ilustrações, infográficos, tabelas e legendas auxilia a compreensão do conteúdo porque muitas vezes esses elementos complementam o texto ou acrescentam informações. A implantação do “título corrente” em todas as páginas acaba “quebrando” o grid do texto, criando, assim, páginas pouco homogêneas.

 

Almanaque Tipográfico Brasileiro

Almanaque-Tipográfico-Brasileiro

Autor: Carlos M. Horcades e Amigos

Editora: Ateliê Editorial

Versão/Ano: 2008 / 1º edição

A composição da capa promove fácil associação ao conteúdo da obra devido as suas ilustrações e o título do livro fazerem uma associação direta ao conteúdo. A tipografia utilizada para o título é agradável em partes porquê as cores utilizadas não favorecem uma boa leitura. As cores utilizadas nas imagens e textos da capa não são harmônicas.

A hierarquia de informações da capa é eficiente pois o título se encontra em primeiro plano. A apresentação na abertura de capítulos, fólio, tópicos e legendas é adequada porque é de fácil associação com seu conteúdo. A fonte utilizada para o corpo do texto valoriza o projeto gráfico uma vez que é uma fonte de fácil compreenção.

Em geral, o projeto gráfico e a diagramação da obra são de fácil leitura, pois se mostram muito dinâmicos. O uso de fotos, ilustrações, infográficos, tabelas e legendas auxilia a compreensão do conteúdo porquê a organização destes aspectos facilita a compreenção do texto, proporcionando uma leitura instigante. Pontos positivos e negativos apontados nessa obra são respectivamente: bom projeto de conteúdo; projeto da capa poderia ser melhor.

Tipografia – Tradução Priscila Lena Farias

Tipografia1

Autor: Gavin Ambrose e Paul Harris

Editora: Bookman

Versão /Ano: 2011 – 1º Edição

A composição da capa promove fácil associação ao conteúdo da obra devido à presença de illustrações de vários tipos, o que indica que o livro fala sobre tipografia. A tipografia utilizada para o título é agradável porque a cor utilizada tem um alto contraste, seu tamanho está ideal, sem serifa (rápida leitura) e a capa inteira é limpa, facilitando ainda mais a leitura . As cores utilizadas nas imagens e textos são harmônicas; a utilização de quatro tons, o preto, o laranja, vermelho e laranja, divididos em contraste quente/frio (tipografia) proporciona uma agradável visualização da capa. A hierarquia de informações da capa é eficiente pois o título está na parte mais visível da grade e as ilustrações que aludem a este se encontram logo abaixo (forma de leitura ocidental) e possui uma boa margem. A apresentação na abertura de capítulos, fólio, tópicos e legendas é eficiente em partes: a abertura dos capítulos é interessante, contudo é muita informação e é muito colorida, possui poucas áreas para “respirar”, a utilização da cor amarela cansa a vista; o fólio é adequado e limpo; as legendas não são adequadas porquê cobrem as imagens.

A fonte utilizada para o corpo do texto valoriza o projeto gráfico uma vez que são utilizadas fontes com e sem serifa e de tamanhos inadequados para a leitura. Em geral, o projeto gráfico e a diagramação da obra favorecem a harmonia gráfica, pois os entrelinhamentos são diferentes e adequados aos diferentes tamanhos de fontes.

O uso de fotos, ilustrações, infográficos, tabelas e legendas não auxilia a compreensão do conteúdo porque as páginas contém informações “jogadas” com diagramações diferentes. Pontos positivos e negativos apontados a essa obra são respectivamente: a capa é limpa, a leitura é fácil, a numeração das páginas é diferenciada e a navegação é clara; as páginas amarelas (alerta e cansativa), a diagramação aleatória e as legendas das imagens.

Guia de Tipografia: Manual prático para o uso de tipos no design gráfico

Guia-de-Tipografia1Autor: Timothy Samara

Editora: Bookman

Versão /Ano: 1ª Edição, 2011

A composição da capa promove fácil associação ao conteúdo da obra devido aos elementos gráficos transmitirem uma ideia clara e objetiva, por se tratarem de tipos. A tipografia utilizada para o título é agradável porque promove boa leiturabilidade.

As cores utilizadas nas imagens e textos são harmônicas porque esses elementos fazem uso da combinação de cores quentes e frias, e suas tonalidades, dando destaque às informações textuais. A hierarquia de informações da capa é eficiente, pois dá maior destaque à titulação da obra, levando de forma objetiva à identificação do conteúdo do mesmo.

A apresentação na abertura de capítulos, fólio, tópicos e legendas se mostra adequada porque eles estão dispostos de forma inovadora, melhorando a funcionalidade dos mesmos. A fonte utilizada para o corpo do texto valoriza o projeto gráfico uma vez que a ausência de serifas trás ao projeto aspectos de modernidade.

Em geral, o projeto gráfico e a diagramação da obra se mostram eficientes, pois o alinhamento é posicionado à esquerda, o que respeita fluxo orgânico da linguagem; o entrelinhamento é posto à uma distância que não dificulta a leitura. O uso de fotos, ilustrações, infográficos, tabelas e legendas auxilia a compreensão do conteúdo porque os elementos são posicionados de forma harmônica ao texto, promovendo boa limpeza e estética visual.